A reserva de água do Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de 14 milhões de pessoas na Grande São Paulo e em 62 cidades do interior do Estado, depende mais do que nunca da temporada de chuvas que começa em outubro. E de muita chuva. O nível de água útil do principal reservatório do Estado chegou nesta quinta-feira a zero, pela primeira vez desde que foi criado em 1974.
Resta apenas a reserva da reserva, 400 milhões de metros cúbicos que ficam no fundo da represa, abaixo do nível de captação das comportas e que acumula sujeira, sedimentos e até metais pesados. O denominado volume morto, cuja qualidade é considerada boa segundo as autoridades, nunca tinha sido utilizado para abastecer a população até que em maio se tornou um recurso. Hoje, o único.
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