Junho é um dos períodos mais esperados do ano pelas crianças, momento em que as ruas ficam iluminadas e enfeitadas com bandeirolas, fogueiras, balões e que as festas ficam fartas de comidas típicas: canjica, milho cozido, amendoim, mugunzá e outras. No entanto, tem um lado dos festejos que é preocupante, é a utilização de fogos de artifício pela população, especialmente as crianças.
De acordo com a Associação Brasileira de Cirurgia da Mão, cerca de 70% dos casos de queimaduras são provocados por artefatos pirotécnicos e 10% das vítimas sofrem amputações, principalmente das mãos e dedos. As lesões provocadas por fogos de artifício são graves e difíceis de recuperar.
É fundamental nesse período que os pais e responsáveis fiquem atentos à utilização desses fogos pelas crianças que ainda representam as maiores vítimas das queimaduras. Dados da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ) mostram que, durante as festas juninas, os atendimentos a pessoas que sofreram queimaduras nas emergências dos hospitais chegam a dobrar. Mais de 80 por cento das vítimas são crianças.
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