Cinzas deverão ser depositadas no sítio Barrocão
Por Redação da Folha – Uma vida vivida intensamente. Um homem forte e corajoso que enfrentava os desafios com altivez e não media distância para buscar os seus objetivos. Foi assim que o simples trabalhador de um posto de combustível tornou-se um dos nomes mais conhecidos do sindicalismo brasileiro.Falecido no final da tarde dessa quinta-feira, 2, em um hospital de São Paulo, onde concentrava sua luta sindical, Antônio Porcino, que completou 62 anos no dia 14 de março último, será velado em Itaporanga neste sábado, 4. O local do velório é a sede da Prefeitura, poder que ele comandou entre 2005 e 2008. No último ano de sua gestão, teve que se afastar do cargo por conta de uma grave enfermidade, mas se recuperou. Agora, no entanto, já não teve força para sobreviver a mais uma doença: tratava de uma pneumonia e, já parecia recuperado, quando sofreu um ataque cardíaco e não resistiu, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).
Nesta sexta-feira, o corpo está sendo velado em São Paulo, de onde segue no final da tarde para Itaporanga, e daqui vai para João Pessoa, onde será cremado. Um desejo manifestado em vida pelo próprio Porcino, cujas cinzas devem povoar o Barrocão, sítio do seu nascimento e lugar onde constantemente estava. Sua última passagem pelo sítio foi há três semanas, quando reuniu amigos e lideranças políticas em um almoço. Foi um evento voltado ao fortalecimento de sua pré- candidatura a deputado estadual, mas se transformou em uma despedida.
Em função da morte de Porcino, a Prefeitura de Itaporanga decretou luto oficial no município por três dias e hasteou a bandeira municipal a meio mastro. Foto: última imagem pública de Porcino por ocasião do almoço no Barrocão.
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