Rui Barbosa de Oliveira (Foto: Divulgação) |
Rui Barbosa de Oliveira nasceu em cinco de novembro de 1849 em Salvador na Bahia e faleceu em 1º de março de 1923, na cidade de Petrópolis no Rio de Janeiro. Foi político e exerceu o cargo de deputado federal e senador da República, jurisconsulto, bacharelou-se em 1870 pela Faculdade de Direito de São Paulo. No início da carreira na Bahia, engajou-se numa campanha em defesa das eleições diretas e da abolição da escravatura. Foi político relevante na República Velha, ganhando projeção internacional durante a Conferência da Paz em Haia na Holanda em 1907, defendendo com brilho a teoria brasileira de igualdade entre as nações. Rui Barbosa era culto, e dotado de vasta erudição, sendo um excelente orador que foi nomeado embaixador do Brasil na Conferência de Haia (1907), em função desta participação brilhante, ganhou o apelido de “Águia de Haia”. Ele perguntou aos conferencistas; em qual idioma vocês querem que eu fale? No Brasil ninguém fala em Rui Barbosa, mas na Holanda existe um busto de bronze e ele é homenageado e venerado como um herói até hoje. Isso é uma vergonha para nós que não reconhecemos os nossos ídolos históricos e um país distante reconhece os seus valores. Eleito deputado provincial, e adiante geral, atuou na elaboração da reforma eleitoral, na reforma do ensino, emancipação dos escravos, no apoio ao federalismo e na nova Constituição. Em 1916, designado pelo então presidente Venceslau Brás, representou o Brasil no centenário de independência da Argentina, discursando na Faculdade de Direito de Buenos Aires sobre o conceito jurídico de neutralidade. O discurso causaria a ruptura definitiva das relações do Brasil com a Alemanha. Com seu enorme prestígio, Rui Barbosa candidatou-se duas vezes ao cargo de Presidente da República – nas eleições de 1910, contra Hermes da Fonseca e em 1919 contra Epitácio Pessoa – entretanto, foi derrotado em ambas. Foi nomeado Ministro da Fazenda por ter apoiado o movimento republicano e teve uma grande participação no processo de Proclamação da República. Como jornalista, escreveu para diversos jornais, principalmente para: A Imprensa, Jornal do Brasil e o Diário de Notícias, jornal o qual presidia. Sua extensa bibliografia recolhida em mais de 100 volumes, reúne artigos, discursos, conferências e questões políticas de toda uma vida. Foi sócio fundador da Academia Brasileira de Letras, sucedeu a Machado de Assis na presidência da casa. Sua vasta biblioteca com mais de 50.000 títulos pertencem à Fundação Casa de Rui Barbosa, localizada em sua própria antiga residência no Rio de Janeiro. Fonte: Site na Internet. Todos os pensamentos desse grande homem já mostravam o que era o Brasil de ontem e o de hoje mais ampliado.
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