PM entregou à Polícia Civil nomes de dois irmãos suspeitos do atentado
Por Redação da Folha – Depois de várias diligências sem êxito na tentativa de capturar os homens que atiraram contra o sargento José Ferreira Lima, de 52 anos, na manhã da segunda-feira, 17, na estrada entre São José de Caiana e Itaporanga, especificamente no trecho que cruza o sítio Tabuleiro, a Polícia Militar entregou à Polícia Civil nessa terça-feira, 18, o relatório sobre o fato, que vai embasar a apuração do caso pelo delegado.
No relatório, a PM narra que o sargento Ferreira deixava o serviço do destacamento de São José de Caiana e seguia para Itaporanga, onde reside, quando o veículo que ele viajava foi interceptado por um Fiat Uno com possivelmente quatro ocupantes e um deles teria disparado duas vezes contra o sargento, que foi atingido por um dos tiros.
Segundo ainda a PM, durante a perseguição aos acusados, um carro com as características do veículo utilizado no crime foi encontrado queimado em uma área rural. O relatório policial aponta dois suspeitos da tentativa de homicídio: são os irmãos Jailson Batista dos Santos, de 25 anos, e Jardel Batista dos Santos, ambos residentes em São José de Caiana, e que são tidos como foragidos.
Conforme o que apurou preliminarmente a Polícia Militar, dois dias antes do atentado, Jailson teria se envolvido em uma briga durante uma festa pública em São José de Caiana e resistido à prisão, o que teria obrigado o sargento Ferreira e seus comandados ao uso da força física, gerando revolta no detido. De acordo com o senhor conhecido como Danda Canário, que é pai do rapaz, “meu filho apanhou muito”. Danda também disse que durante a procura pelos suspeitos, PMs estiveram em sua residência, localizada no sítio Panelas, e agrediram fisicamente ele, a mulher e um filho na tentativa de obter informações sobre o paradeiro dos seus dois filhos que estão foragidos.
O sargento conseguiu sobreviver ao disparo, mas precisou ser removido para Campina Grande devido à gravidade da lesão: seu quadro clínico é considerado bom, e ele permanece hospitalizado, no entanto, não corre risco de morte.
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