sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Em Itaporanga, vereador tem casa alvejada a tiros. Atentado foi durante a madrugada

Imagem Ilustrativa

Por Redação da Folha – O vereador Ricardo Pinto (PSDB), um dos mais combativos da oposição na Câmara Municipal de Itaporanga, teve sua casa alvejada à bala na madrugada desta sexta-feira, 21. Os dez tiros disparados contra a residência atingiram os dois portões frontais da casa, que fica no loteamento João Silvino, por trás do fórum.

O vereador comunicou o fato ao delegado local Cristiano Santana por telefone assim que percebeu que sua casa havia sido alvejada, no começo da manhã, e, depois, foi diretamente à delegacia acompanhado de um advogado para formalizar seu depoimento. A perícia deverá ser solicitada para ajudar nas investigações. “Cheguei a ouvir os tiros, mas pensei que fossem fogos, e não me preocupei, mas, quando sai de casa, percebi que os portões estavam cravados de bala”, comentou o vereador.

Inicialmente, o parlamentar mirim disse ao dr. Cristiano que não tem inimizade nem suspeito do crime, e que sua última atividade antes do atentado foi o trabalho parlamentar na sessão da Câmara Municipal, realizada na noite dessa quinta-feira, quando fez mais uma denúncia contra a gestão municipal, o que foi repassado ao delegado durante seu depoimento.

Na denúncia, o vereador revelou que a Prefeitura de Itaporanga está pagando pela locação de um ônibus que se encontra parado há mais de um ano em função de problemas mecânicos. Em declaração assinada pelo proprietário do veículo e lida na tribuna pelo parlamentar mirim, o dono do carro diz que o contrato com o município foi encerrado em novembro do ano passado e que não sabia que a Prefeitura continuava pagando à empresa responsável pela locação como se o veículo estivesse rodando normalmente.

O ônibus está quebrado desde o final de 2013 e, mesmo assim, conforme Ricardo, que apresentou as notas de empenho e pagamento em um telão instalado na Câmara, a Prefeitura continuou pagando mensalmente pela locação do veículo. Durante seu discurso, ele disse também que irá levar à denúncia ao Ministério Público Federal, uma vez que o alugel foi pago com dinheiro federal repassado à educação. “Se eles provarem que essa denúncia que faço aqui não é verdadeira, eu renuncio meu mandato”, disse durante trecho de sua fala. Foto: vereador durante fala na tribuna da Câmara.

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