quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Aviões do Forró lamenta morte e diz que dançarina fez teste na banda há 12 anos

A banda Aviões do Forró lamentou, por meio de um comunicado oficial, a morte da dançarina cearense Ana Carolina de Souza Vieira, encontrada morta nesta quarta-feira (4) em seu apartamento na Rua Vergueiro, Sacomã, na Zona Sul de São Paulo. De acordo com a nota, ela fez testes por “pouco mais de um um mês”, há doze anos, para integrar a banda.
“Há 12 anos, a dançarina Ana Carolina Vieira teve uma breve passagem pelo ballet do Aviões. ‘Carol’ viajou pouco mais de um mês em teste mas não ficou efetiva na banda. Embora o vinculo dela com os nossos vocalistas Solange Almeida e Xand Avião tenha sido quase zero, eles ficaram horrorizados com a informação por se tratar de violência vitimando uma jovem com um futuro promissor”, diz o comunicado.
Anderson Rodrigues Leitão, de 27 anos, ex-namorado da dançarina cearense Ana Carolina de Souza Vieira, de 30 anos, confessou à polícia ter matado a bailarina por ciúmes. Preso no 95º Distrito Policial (Cohab Heliópolis), na capital paulista, Anderson confessou à polícia ter matado Ana Carolina por estrangulamento e disse ainda que tomou veneno de rato para morrer abraçado com a ex-namorada.
Formado em administração, ele vai responder por homicídio e ocultação de cadáver. Em entrevista exclusiva ao G1, Anderson deu detalhes do crime e sobre como tentou se matar depois de ter assassinado Ana Carolina. “Estrangulei com minhas próprias mãos. Comprei chumbinho, veneno de rato, porque eu queria morrer abraçado com ela. Fiquei com ela morta dois dias”, disse Anderson.
Segundo ele, o casal teve uma discussão na segunda-feira. “Ela foi pra cozinha e disse pra eu não mexer no celular dela. Eu mexi e vi umas fotos, umas mensagens de Whatsapp e não gostei. Fiquei com ciúmes”. Ana Carolina teria reclamado da atitude de Anderson. “Ela disse que eu era muito invasivo e começamos a discutir. Ela me arranhou e, como sou mais forte, inverti a situação. A gente estava na cama. Ela morreu estrangulada. Tentei reanimar, mas não tinha mais jeito.”

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