domingo, 25 de janeiro de 2015

Dia do Carteiro - Paulo Conserva




Dia do Carteiro






Ele bate a nossa porta praticamente todos os dias do ano. Enfrentando a poeira e a lama, sob o sol constante ou uma chuva torrencial lá vem ele, O CARTEIRO,  a entregar-me correspondências em forma de cartas ou telegrama. Notícias familiares e amigos que vivem bem longe, Lá vêm ele, O CARTEIRO, cuja homenagem tradicional será festejada a vinte e cinco de janeiro, que este ano cairá num bem-aventurado dia de domingo. Ano passado recordei o querido  amigo
 e resgatei do baú das minhas memórias este arremedo de soneto que rabisquei nesta mesma data, em 2001, dei-lhe uma cópia mas não publiquei. Já merecidamente aposentado, como também o companheiro TICO renove-lhes minhas saudações fraternais extensivas, é claro, aos seus substitutos, NEUSIMAR ALVES  PROCÓPIO e ANTÔNIO TÊO PÁDUA.




OS CARTEIROS DA MINHA TERRA



Neste dia vinte e cinco
De primeiro   mês, janeiro
No calendário, pressinto.
Homenagem ao CARTEIRO
Então me lembrei do CHAVES
Nos meus dias de criança
Que não colocou-me entraves
E encheu-me de esperança
Colocando-me de estafeta
                                               Para entregar telegramas                                              
Ajudando-o na tarefa
Entre a poeira e a lama
O tempo passou fui-me  embora
Nos correios não fiquei
Mas registro na memória
Bons tempos ali passei
Hoje saúde os amigos
Cuja data comemoram
O Nilton que está comigo
Toda dia, toda hora.
O outro bem companheiro
Cujo nome não gravei
Esforçado e altaneiro
De ‘’Baixinho` apelidei





Paulo Conserva
Jornalista/Escritor



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