Dia do Carteiro
Ele bate a nossa porta praticamente todos os dias do ano.
Enfrentando a poeira e a lama, sob o sol constante ou uma chuva torrencial lá
vem ele, O CARTEIRO, a entregar-me correspondências em forma de
cartas ou telegrama. Notícias familiares e amigos que vivem bem longe, Lá vêm
ele, O CARTEIRO, cuja homenagem
tradicional será festejada a vinte e cinco de janeiro, que este ano cairá num
bem-aventurado dia de domingo. Ano passado recordei o querido amigo
e resgatei do baú das minhas
memórias este arremedo de soneto que rabisquei nesta mesma data, em 2001,
dei-lhe uma cópia mas não publiquei. Já merecidamente aposentado, como também o
companheiro TICO renove-lhes minhas
saudações fraternais extensivas, é claro, aos seus substitutos, NEUSIMAR ALVES PROCÓPIO e ANTÔNIO TÊO PÁDUA.
OS CARTEIROS DA MINHA
TERRA
Neste dia
vinte e cinco
De primeiro mês, janeiro
No
calendário, pressinto.
Homenagem ao
CARTEIRO
Então me
lembrei do CHAVES
Nos meus
dias de criança
Que não
colocou-me entraves
E encheu-me
de esperança
Colocando-me
de estafeta
Para
entregar telegramas
Ajudando-o
na tarefa
Entre a
poeira e a lama
O tempo
passou fui-me embora
Nos correios
não fiquei
Mas registro
na memória
Bons tempos
ali passei
Hoje saúde
os amigos
Cuja data comemoram
O Nilton que
está comigo
Toda dia,
toda hora.
O outro bem
companheiro
Cujo nome
não gravei
Esforçado e
altaneiro
De ‘’Baixinho`
apelidei
Paulo Conserva
Jornalista/Escritor
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