O acordo universal contra as alterações climáticas que os países deverão aprovar hoje (12) em Paris lista várias medidas vinculativas, a longo prazo, para limitar o aumento da temperatura a 2 graus Celsius no fim do século. No entanto, os países estabelecem em 1,5 grau, em relação aos níveis pré industriais, o aumento de temperatura que não convém ultrapassar para que os impactos do aquecimento não sejam catastróficos, segundo o texto divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que deverá ser aprovado no plenário da conferência do clima (COP21) ainda hoje.
Representantes de mais de 190 países estão em Paris desde 30 de novembro para tentar chegar a um acordo sobre a redução de emissões de gases de efeito estufa, de modo a evitar fenômenos extremos como ondas de calor, seca, cheias, ou subida do nível do mar. O acordo de Paris, que tem 11 páginas e uma “decisão” com mais 20. O documento deverá entrar em vigor em 2020, com as 186 contribuições nacionais contra as mudanças do clima já apresentadas.
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