A missão de Madre Teresa de Calcutá “permanece nos nossos dias como um testemunho eloquente da proximidade de Deus junto dos mais pobres entre os pobres”: disse o Papa Francisco na missa de canonização da religiosa fundadora das Missionárias da Misericórdia, cuja celebração foi presidida na Praça São Pedro, lotada por cerca de 120 mil fiéis e peregrinos provenientes de todas as partes do mundo.
Uma dia de festa para a Igreja e para o mundo, para todos homens e mulheres de boa vontade que conheceram nesta religiosa de origem albanesa uma gigante da caridade dos nossos dias, apresentada pelo Pontífice ao mundo do voluntariado – que nestes dias celebra seu Jubileu – “como modelo de santidade para todos os Agentes de Misericórdia.
Partindo da passagem do livro da Sabedoria (9,13) em que o autor sapiencial pergunta “Qual o homem que conhece os desígnios de Deus?”, o Pontífice afirmou que esta interrogação presente na liturgia dominical apresenta a nossa vida como um mistério, cuja chave de interpretação não está em nossa posse.
“Madre Teresa, ao longo de toda a sua existência, foi uma dispensadora generosa da misericórdia divina, fazendo-se disponível a todos, através do acolhimento e da defesa da vida humana, dos nascituros e daqueles abandonados e descartados. Comprometeu-se na defesa da vida, proclamando incessantemente que quem ainda não nasceu é o mais fraco, o menor, o mais miserável”, disse ele.
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