terça-feira, 16 de julho de 2013

Protesto: após promessa não cumprida movimento dos sem teto promete invadir sede de prefeitura do Sertão


Protesto: após promessa não cumprida movimento dos sem teto promete invadir sede de prefeitura do Sertão

O prefeito do município de Sousa, no Sertão paraibano, André Gadelha, do PMDB, mais uma vez será alvo de protesto, dessa vez por parte do movimento dos sem teto na cidade. A categoria promete invadir a sede da prefeitura local ainda nesta terça-feira (16), para exigir o repasse do aluguel social, prometido pelo gestor à época em que as casas condenadas pela Defesa Civil tiveram que ser demolidas e os moradores obrigados a evacuar os locais.

O gestor havia prometido aos moradores que tiveram as casas demolidas o pagamento de um aluguel social como forma de compensação para que essas famílias fossem beneficiadas com um teto, no entanto, até agora a promessa não foi cumprida e os moradores continuam desabrigados.

Apesar de o projeto que libera o pagamento do aluguel social já ter sido aprovado pela Câmara Municipal da cidade, o repasse para os sem teto até agora continua no campo das promessas.

Segundo informações colhidas pelo porta PB Agora junto ao coordenador  do movimento dos sem teto na cidade, Jota Cândido, do PSOL, os moradores desabrigados irão ocupar a sede do Paço Municioal por tempo indeterminado para forçar o prefeito a cumprir com a palavra dada.

“O prefeito tem dinheiro para fazer festa, só não tem dinheiro para cumprir os compromissos com a população carente do nosso município”, disparou Jota Cândido. Em vez de dialogar com os manifestantes, o prefeito André Gadelha tem protagonizado bate boca com os manifestantes nos movimentos liderados por Jota Cândido, preferindo sempre adotar a intransigência e a falta de diálogo no lugar da negociação.

Para o coordenador do movimento, Gadelha, que já foi líder da oposição na Assembleia hoje age de forma ditatorial, visto que, quando parlamentar, cobrava as ações do Governo Ricardo Coutinho, porém, agora na qualidade de chefe do executivo e não mais de parlamentar, ele adota a postura que ele mesmo condenava.




Márcia Dias

PB Agora

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