Especialmente nas grandes cidades, onde a emissão de poluentes é mais intensa e há uma grande concentração de moradores, o contato diário pode acarretar sérios problemas à saúde de crianças, adultos e idosos. As doenças mais corriqueiras se desenvolvem principalmente nas vias respiratórias, tendo em vista que pelo ar há uma das maiores propagações de elementos tóxicos.
De acordo com Fernanda Flora Garcia, clínica geral do Hapvida Saúde, alguns desses problemas são desencadeados devido a uma predisposição genética. A rinite alérgica é o mais comum, mas a poluição pode estimular crises de sinusite, bronquite alérgica, provocar crises de asma e até mesmo causar o aparecimento de dermatite, que é uma lesão na pele.
Os agravantes da poluição são vários e uma pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS) – divulgada no último mês de julho – revelou que as infecções respiratórias enquadram a terceira posição entre as doenças que mais matam no mundo. A análise verificou que esses problemas foram a causa do falecimento de 3,2 milhões de pessoas apenas em 2011, o equivalente a 5,9% de todas as mortes do planeta.
No entanto, mesmo com a facilidade no tratamento, a prevenção continua sendo a melhor alternativa e os cuidados diários com a saúde podem ajudar a população a se prevenir contra a manifestação das doenças causadas pela poluição urbana. A médica afirma que a prática de atividades físicas colabora, mas o ideal é que as pessoas evitem ter contato com poluentes e façam refeições saudáveis para protegerem seu sistema imunológico.
“Uma boa alimentação faz com que o organismo reaja melhor diante dessa constante exposição, pois tem uma rica quantidade de nutrientes, vitaminas e minerais necessários para manter a imunidade alta”, esclarece Fernanda. A médica também revela que para viver melhor “é necessário evitar ao máximo os corantes, conservantes, enlatados, sucos artificiais e salgadinhos”.
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