quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Acerte seu relógio, Horário de Verão encerra neste fim de semana

Fique atento e acerte o seu relógio, o Horário Brasileiro de Verão termina neste fim de semana. À meia-noite deste sábado, os relógios de dez Estados brasileiros, além do distrito federal devem ser atrasados em uma hora. Com isso, a população ganhará uma hora no sábado, alterando o relógio da meia-noite para às 23 horas.
A alteração aconteceu nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal. Neste ano, os Estados do Tocantins e da Bahia não optaram pelo horário.
Este sistema foi criado com o objetivo de economizar energia durante os meses mais quentes do ano: parte de outubro, novembro, dezembro, janeiro e parte de fevereiro. O início do horário de Verão ocorre sempre no terceiro fim de semana de outubro. O relógio volta ao seu horário habitual sempre no terceiro mês de fevereiro, exceto quando coincidir com o domingo de Carnaval, o que prorroga o encerramento para o domingo seguinte.
O Horário de Verão foi instituído no país em 1931, por Getúlio Vargas, com o nome sugestivo de “Hora de Economia de Luz”. Foi adotado em quatro períodos distintos: de 1931 a 1933, de 1949 a 1953, de 1963 a 1968 e no atual, que vem ocorrendo desde 1985, sem interrupção.
Conforme a Celesc, em razões das dimensões continentais do território nacional, a adoção do Horário de Verão apresenta conotações bastante diversas, haja vista que nas regiões próximas à linha do equador seus efeitos são poucos significativos, enquanto abaixo do Trópico de Capricórnio, os ganhos são relevantes.
Na Região Sul, a duração da luminosidade varia significativamente, partindo de 11 horas nos dias de Inverno para mais de 14 horas durante os dias de Verão.
Aqui, a mudança de horário contribui, de forma efetiva, para o achatamento da curva de carga do sistema elétrico, reduzindo a sua demanda máxima, no período em que o mesmo é submetido às condições operacionais mais críticas, postergando investimentos em expansão da geração, e da transmissão de energia.

Nenhum comentário: