F-ra-gm-en-to-S
Depois que bateste a portA
Aportei-me em cais vaziO
No silente mar da doR
Impotente amoR
Eu, nostalgiA
Leme sem rumO
À procura de um guiA.
Á sombra das tuas costaS
Invoquei as criaturas mortas
A partilharem da inércia de miM
Sufoquei-me esperando a tua voltA
E, Igual cristal, ardendo em brasA
Estilhaçado ao beijo de lágrimaS
Vi, aos teus pés, meus pedaçoS
Enquanto em teu mundO
Meu jarro sem floR
Se fragmentavA
Valterivan Freire
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