sexta-feira, 15 de março de 2013

Pistoleiros em uma moto matam negociante no centro de Pedra Branca



Beto Lemos foi executado a tiros no começo desta tarde




Por Redação da Folha – Dois homens em uma moto Bros vermelha e de capacete mataram a tiros o negociante João Humberto Filho Cirilo Lemos, conhecido como Beto Lemos, de 38 anos (foto). Um amigo da vítima, o motorista da Prefeitura, Joelino Carvalho, foi baleado em uma das pernas, mas não corre risco de morte.

O crime  foi por volta das 13h desta sexta-feira, 15, na Rua Cônego Manoel Firmino, centro de Pedra Branca, onde a vítima fatal residia. Beto e o amigo bebiam na calçada de um bar, quando, rapidamente, a dupla aproximou-se já atirando. Pelos menos 13 tiros de pistola 380 foram disparados, parte dos quais atingiu o homem, que não esboçou qualquer reação e teve morte imediata, mas até agora não se sabe quem e o que motivou o crime.

Após os tiros, os dois homens, até agora não identificados, fugiram imediatamente deixando para trás uma tragédia que chocou Pedra Branca e repercutiu em toda a região. Populares ainda tentaram socorrer Beto, mas já não havia jeito, enquanto seu amigo foi levado para o hospital de Itaporanga, onde foi medicado, e já retornou para casa.

Depois do trabalho pericial, o corpo será encaminhado ao IML de Patos para exame cadavérico. O delegado Cristiano Santana esteve no local do crime e diz não ter dúvidas de que se trata da ação de pistoleiros a serviço de alguém. “Pela forma de agir e a rapidez, não tem dúvidas de que o crime foi praticado por profissionais”, comentou o delegado durante contato com a Folha (www.folhadovali.com.br).

Segundo ainda a polícia, Beto, que deixa esposa e filhos, tinha algumas inimizades e respondia a processos por vários crimes, entre os quais tentativa de homicídio, lesão corporal e receptação. Ele havia sido absolvido da acusação de assassinato, homicídio ocorrido anos atrás em Santana dos Garrotes, de onde é natural.

A Polícia Civil já iniciou o trabalho de investigação e trabalha com a hipótese de acerto de contas, enquanto a Polícia Militar permanece em diligências na tentativa de capturar os executores.

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