Por Redação da Folha – Os prefeitos dos dois municípios reuniram-se nesta quinta-feira, 4, e chegaram a um acordo: a Prefeitura de Conceição permitiu que Itaporanga utilize o matadouro público do município durante dois dias no início da semana, mas nem todos os marchantes locais estão dispostos a abater o gado a uma distância de quase 120 quilômetros (ida e vinda) em função dos custos.
A medida é um paliativo depois que a Prefeitura de Pedra Branca suspendeu o abate de Itaporanga em razão dos problemas sanitários e estruturais que estava causando no matadouro e na cidade pedra-branquense, mas a decisão de transferir os marchantes para Conceição gerou polêmica. Na sessão da Câmara dessa quinta-feira, 3, o vereador João Guimarães, que trabalha no ramo, disse que é inviável o abate em Conceição pelo aumento expressivo da despesa com o transporte dos animais e o custo do corte no matadouro.
Conforme o parlamentar mirim, se as despesas forem repassadas para o consumidor o quilo da carne em Itaporanga chegará a 18 reais, o que é impraticável, conforme ele, ao informar que não pretende utilizar o matadouro de Conceição e vai buscar outras alternativas para suprir seus clientes.
A mesma opinião tem o marchante Osmar Berra. “O que se comenta é que o pessoal vai cobrar em torno de 100 reais por cada boi transportado, e quando chegar lá ainda tem as despesas com abate, o que vai encarecer muito a carne”, lamentou ele.
Em Conceição, setores da oposição criticaram a decisão da Prefeitura de liberar o abate para Itaporanga em função das condições estruturais do matadouro não serem boas nem suficientes para uma grande demanda, o que pode, com o excesso de abate, motivar o Ministério Público a pedir a interdição do local.
De acordo com o ex-candidato a vereador, Fabiano de Doca, que participou da reunião, é temerário Conceição assumir a responsabilidade pela carne consumida por Itaporanga em face dos riscos de contaminação do produto, cabendo ao município conceiçãoense a responsabilidade por qualquer problema à saúde pública.
Na opinião de Fabiano, essa contaminação pode ocorrer tanto durante o corte, quanto durante o transporte. Para ele, se a carne não for transportada adequadamente em um carro apropriado pode ter sua qualidade comprometida em face da longa viagem. “Se essa carne não for totalmente limpa, plastificada e transporta em carro refrigerado, ela pode sofrer alguma contaminação, e essa minha preocupação eu passei na reunião”, comentou ele durante contato com a Folha (www.folhadovali.com.br). Foto: matadouro de Conceição vai receber gado de Itaporanga.
A mesma opinião tem o marchante Osmar Berra. “O que se comenta é que o pessoal vai cobrar em torno de 100 reais por cada boi transportado, e quando chegar lá ainda tem as despesas com abate, o que vai encarecer muito a carne”, lamentou ele.
Em Conceição, setores da oposição criticaram a decisão da Prefeitura de liberar o abate para Itaporanga em função das condições estruturais do matadouro não serem boas nem suficientes para uma grande demanda, o que pode, com o excesso de abate, motivar o Ministério Público a pedir a interdição do local.
Na opinião de Fabiano, essa contaminação pode ocorrer tanto durante o corte, quanto durante o transporte. Para ele, se a carne não for transportada adequadamente em um carro apropriado pode ter sua qualidade comprometida em face da longa viagem. “Se essa carne não for totalmente limpa, plastificada e transporta em carro refrigerado, ela pode sofrer alguma contaminação, e essa minha preocupação eu passei na reunião”, comentou ele durante contato com a Folha (www.folhadovali.com.br). Foto: matadouro de Conceição vai receber gado de Itaporanga.
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