domingo, 8 de dezembro de 2013

21 anos sem Paulo Porto. Um crime que abalou Patos



Entre os bárbaros assassinatos registrados na cidade de Patos, talvez nenhum tenha revoltado tanto a população pelo alto grau   de brutalidade, como aquele que vitimou o radialista Paulo Ayres Porto.

Tratava-se de um deficiente físico , eficiente profissional da comunicação e, como resultado do seu trabalho coerente, recém escolhido para representar o povo no Poder Legislativo Municipal.

Paulo Ayres Porto, 34 anos, radialista e vereador eleito, filho de Manoel de Morais Porto e Severina Ayres Porto, foi visto pela última vez na noite do dia 07 de dezembro de 1992, em companhia da empresária Alba Liene Pereira Viana, viúva, 26 anos, segundo informações, se destinavam a uma seresta no município de São Mamede, conduzidos em uma pick-up Ford Pampa, cujo veículo seria encontrado no dia seguinte , abandonado no município de Quixaba, que fica localizado a oito quilômetros de Patos.

Após uma caça patrocinada pela polícia e amigos do radialista, os dois corpos foram encontrados, por volta das 16:00 horas do dia  seguinte, em uma vala próxima ao Aeroporto Brigadeiro Firmino Ayres, amarrados com as mãos para trás, as cabeças esmagadas por golpes de pedras e paus.

O mais intrigante é que o fato acontecera bem perto de um dos postos da Operação Manzuá. Aliás, os PM's de plantão informaram que o carro havia passado na estrada, conduzindo apenas as duas futuras vítimas.

Cerca de 10 mil pessoas compareceu ao velório e sepultamento de Paulo Porto, cujo corpo fora conduzido ao Cemitério de São Miguel  em uma viatura dos Bombeiros e sepultado por volta de 11:00 horas da quarta-feira, 09 de dezembro. Às 16:00 horas aconteceu o mesmo com a outra vítima, Alba Liene.
morte paulo porto

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