Jovem que ficou paraplégico por causa de tiro presta depoimento em Itaporanga

Ele foi ouvido pelo delegado Cristiano Santana, que apura o caso Por Redação da Folha – Seis meses depois de sofrer um tiro que atingiu sua coluna e o deixou paraplégico, o jovem conceiçãoense Aroldo Ferreira (foto), de 23 anos, prestou depoimento à polícia na tarde da última terça-feira, 1º. Ele chegou à delegacia de Itaporanga em uma cadeira de rodas e acompanhado do pai, o cabo Aniceto Ferreira. No depoimento, Aroldo contou ao delegado Cristiano Santana, que apura o caso, tudo o que ocorreu no começo da noite da quarta-feira, 2 de outubro do ano passado, quando ele sofreu o atentado à bala. O rapaz, que é solteiro, trafegava em uma moto para Conceição, depois de atividades em uma ótica de Itaporanga, mas, ao passar por um trecho da PB-386 no município de Diamante, foi perseguido por três criminosos em um Fiat Uno. Um dos ocupantes do carro atirou nas costas do jovem e levou sua moto, que posteriormente foi recuperada pela polícia, mas os acusados não foram presos. O depoimento da vítima vai embasar o inquérito policial, mas, segundo o dr. Cristiano, os homens envolvidos no crime já foram identificados, inclusive a polícia já sabe quem dos três acusados atirou no rapaz e deve pedir a prisão temporária do trio. Com relação à saúde do jovem, o seu pai informou à Folha que, lentamente, ele está se recuperando e já começou a sentir parte das pernas, mas o caminho para a reabilitação total ainda é longo. “Agora só tempo”, comentou o cabo Aniceto, que hoje se dedica totalmente ao filho. Ele precisa de cuidados especiais, e o apoio da família tem sido fundamental neste momento difícil que vive o jovem.