Vereadores voltaram a tecer duras críticas contra gestor municipal
Por Redação da Folha – A sessão dessa quinta-feira, 10, da Câmara de Itaporanga foi de discursos inflamados e, mais uma vez, críticas da oposição ao prefeito Audiberg Alves, principalmente pelo fato do gestor ter comparecido ao legislativo na reunião anterior para responder a acusações de irregularidades na compra de material escolar para rede municipal de ensino, mas deixado a Câmara sem dar explicações sobre o assunto.
O vereador Ivanilto Palmeira, autor das denúncias, disse que quem silencia concente, ao se referir ao fato do prefeito não ter respondido às denuncias na Câmara com a alegação de que não entendia de licitação. Conforme o parlamentar mirim, é inaceitável o argumento do prefeito de que não entende de licitação. “Um homem que é um dos mais inteligentes da cidade e que teve vários mandatos no legislativo, e dizer que não entende de licitação, mas, na verdade, ele não tinha era o que responder”, disse Palmeira.
Ivanilto, que voltou a reforçar suas denúncias, disse também que ao não aceitar ser interpelado pelos vereadores durante a sessão, o prefeito deu outra demonstração de que não tinha saída e preferiu fugir das repostas porque as denúncias, conforme o vereador, estão devidamente comprovadas. “Quem não deve não teme, e porque ele então não aceitou o debate com os vereadores?”, questionou.
O presidente da Câmara, Jacklino Porcino, também questionou duramente o gestor municipal: ele rebateu argumento do prefeito, publicado em alguns sites, de que os vereadores tinham impedido dele falar sobre as denúncias. Conforme o presidente, o prefeito falou durante 26 minutos na tribuna do legislativo e, apesar de todo esse tempo, não tocou no assunto das acusações, demonstrando, conforme ele, que não tinha argumento para bebatê-las.
O presidente da Câmara disse ainda que Itaporanga vive hoje uma ditadura, onde a maior parte dos veículos de comunicação do município foi silenciada para a crítica graças a contratos com a Prefeitura, que tenta passar uma imagem ao público de que está tudo bem, quando, conforme Jacklino, o belo retrato pintado pela mídia paga sobre a realidade do município não corresponde com a verdade verdade.
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